As aldeias do xisto mais bonitas de Portugal
Tejo-Ocreza
Figueira
Do forno à horta, das galinhas às cabras. Na aldeia da Figueira, vive-se mesmo a ruralidade. É fácil perder-se na beleza das ruas, mas o aroma do pão acabado de cozer leva-o até ao que realmente importa: o forno comunitário. Na envolvente saltam à vista as oliveiras que, em tempos, já foram a riqueza da aldeia.
Um destino imperdível, é o Atelier da Aldeia. Aqui tem a oportunidade de experimentar várias atividades, mas não podíamos de deixar de destacar a mais importante: fazer pão. Não fosse esta uma das tradições mais marcantes desta aldeia do xisto.
Água Formosa
Ao chegar à aldeia da Água Formosa, é recebido pelo sossego e pelo som da água por entre as pedras dos leitos das ribeiras. Escondida entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da Galega, nesta aldeia encontra bonitas tradições.
Os vestígios de costumes ligados ao uso da água, bem como a fonte da água formosa justificam o nome da aldeia. Aqui, onde a simpatia cativa e o descanso fala mais alto, há sempre tempo para mais. Experimente a ponte pedonal que atravessa a ribeira e aprecie a aldeia de outra perspetiva.
Zêzere
Barroca
Na aldeia da Barroca, o charme rural nunca se perdeu. Envolvida por um pinhal, esta aldeia do xisto convida a explorar cada rua e quelha. No caminho que o leva até ao Zêzere, vislumbra moinhos que em tempos laboravam com a força do rio e uma paisagem que pede um momento de pausa. Ao atravessar a ponte pedonal, pode estar um bocadinho mais perto dos antepassados da aldeia, através das gravuras rupestres gravadas nas rochas há milhares de anos. É na Barroca, mais precisamente na Casa Grande, que atualmente está situado o Centro Dinamizador das Aldeias do Xisto.
Janeiro de Cima
Na aldeia de Janeiro de Cima, caminha-se sem pressa, para apreciar cada rua e cada fachada em xisto. Situada na margem esquerda do Zêzere, esta aldeia de xisto está rodeada por uma extensa manta de terrenos agrícolas.
É aqui que se encontram os segredos que nos fazem reviver tradições e viajar no tempo. “Ó da barca” transporta-nos para essa mesma altura. Para fazer a travessia do rio, era essa a frase que tinha de ser gritada. Para conhecer ainda melhor a localidade, a melhor opção é fazer um aluguer de carro. Assim, consegue explorar ao seu ritmo.
Serra do Açor
Fajão
Com muito para ver e fazer, comece por conhecer mais da história da aldeia no Museu do Monsenhor. Os destinos seguintes vão desde o típico forno comunitário, ao lavadouro público, passando pela antiga escola primária. A verdade é que a natureza envolvente é a maior protagonista desta aldeia do xisto. De lá, quase vê a nascente do rio Ceira. Requalificada em 2003, foram abrangidos não só espaços públicos, como também edifícios particulares. Fajão ganhou, assim, um ambiente mais pitoresco.
Sobral de São Miguel
Considerada pelos seus habitantes como o “Coração do Xisto”, o Sobral de São Miguel é um dos maiores aglomerados de edifícios em xisto de Portugal. Contudo, muitas das construções encontram-se pintadas de branco.
Rica a nível artístico e cultural, o que lhe vai agradar ainda mais vai ser a riqueza gastronómica. Desde ginja ao chouriço, passando pelo famoso mel e pão de forno a lenha, tem muito por onde se deliciar. Sobral de São Miguel proporciona ainda os melhores passeios, seja pelas ruas da aldeia ou a acompanhar o percurso da Ribeira de Porsim.
Serra da Lousã
Talasnal
É uma das mais bonitas aldeias do xisto e também a que dá mais visibilidade ao conjunto de aldeias da Lousã. A disposição das casas, os detalhes da sua recuperação e as decorações com ramos de videiras não deixam ninguém indiferente.
Ali, o ambiente de descoberta é favorecido pelas ruas e becos que, ao virar da esquina, trazem um novo encanto. Mergulhe na Serra da Lousã e descubra javalis, corços e veados, em plena natureza. E é também aqui que pode desfrutar de uma estadia tranquila ou deixar-se levar pelos desportos ativo.
Candal
A sua localização privilegiada junto à estrada nacional, coloca-a na posição de uma das aldeias do xisto mais visitadas. Aninhada na Serra da Lousã, a aldeia do Candal é o porto de abrigo de quem sobe ou desce a serra. Aqui, tudo compensa. Se subir pelas ruas inclinadas até ao Miradouro, o esforço é totalmente recompensado pela bela vista sobre o vale, por onde a Ribeira do Candal serpenteia.

Faça-se à estrada e descubra as aldeias do xisto em Portugal
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